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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tavares/fresno/entrevista/ValePunk



Breve papo com o Tavares, baixista do Fresno. Na entrevista, Tavares fala sobre as expectativas do novo álbum da banda, "Redenção", o qual marca a estréia da banda na Arsenal Music.


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ValePunk: Quais são as expectativas para o CD novo?
Tavares: Eu acho que para o disco novo a expectativa é a melhor possível. Tanto tempo gravando, tanto tempo ensaiando, tanto tempo concebendo ele. Ele nascer era a maior dificuldade, agora que tem um mês e pouco aí, ele está na lista dos mais vendidos do Brasil e isso a gente não conseguiu através de jabá. Isso demonstra o melhor que a gente faz, nos shows também. Vamos tentar se estabilizar como uma banda grande.


ValePunk: E o que vocês acharam do resultado do CD?
Tavares: Eu acho assim, é o que eu disse, a gente ficou tanto tempo fazendo ele que o resultado não podia ser outro a não ser o que exatamente a gente queria. A gente ficou muito livre no estúdio pra fazer do jeito que a gente esta acostumado. Ninguém se impôs muito, nem tentou ditar regras. Muita gente que mandou na história, e ta aí. Eu não tenho do que reclamar, pra mim é o melhor disco de todos da Fresno.


ValePunk: E por quê vocês não incluíram “Seis” no CD?
Tavares: Porque embora seja uma música que tenha dado um alarde, era uma música que não se encaixava no contexto do disco. É uma música legal e tudo, quem sabe futuramente ela possa ser gravada. Quem sabe não. Mas é isso. Ela tava fraca demais comparada às outras.


ValePunk: Qual a sua música preferida?
Tavares: Ah! A minha música preferida é “Milonga”, né?!


ValePunk: Por causa dos teus berros?
Tavares: Não...não! (risos) Porque é muito pessoal, acho que assim... as músicas que escrevemos nesse disco: Milonga, Redenção, Europa, são muito pessoais. Milonga é uma música muito resolvida pra contar uma história inteira e na hora que ela vai passar pra festa, ela vira uma festa e termina de um jeito impressionante. Eu acho que eu disse tudo o que eu queria falar pra uma pessoa especial.


ValePunk: E quais são as expectativas da banda com a gravadora nova?
Tavares: Com relação à gravadora, a idéia é trabalhar com eles pra que eles trabalhem com a gente. A gente sempre soube se virar muito bem quando a gente não tinha gravadora. Agora a gente ta começando com isso e sabemos que temos que trabalhar bem com eles para eles trabalharem bem com a gente. Eles estão fazendo muita coisa legal. Tinha coisas que antigamente seria impossível fazer. Hoje em dia a gravadora é muito mais empresariamento. Gravadora e empresário hoje são unidos. A gravadora consegue umas coisas absurdas pra gente. Existe até um exemplo, que não me lembro agora, mas, coisa que no boca a boca a gente não conseguiria nunca. Então eu acho que gravadora é bom porque ela consegue uns atalhos, assim.

NX Zero/entrevista/Valepunk

NX Zero
Confira uma entrevista exclusiva com a banda NX Zero, o novo fenômeno do rock nacional. A banda nos conta sobre essa sua nova fase dentro da major Arsenal Music, gravadora capitaneada pelo famoso produtor Rick Bonadio, e que possui em seu cast artistas como CPM22, Hateen, Tihuana, entre outros.
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>>> Como e onde a banda se formou? E vocês tinham alguma pretensão no inicio?
A banda é de 2001, começou com Daniel, Yuri e Philip, que hoje atuam em outras bandas, todos somos de São Paulo, e começamos tocando covers na brincadeira mesmo, e depois a compor naturalmente algumas musicas, e queríamos mesmo apenas nos divertir.



>>> E quais foram às dificuldades que a banda passou no inicio de sua formação?
As dificuldades eram muito ocultadas pelo tesão que tínhamos de ter um lugar para ensaiar todo sábado, então era bem aquele lance começo de namoro, sabe? Que tudo é lindo e tal... Foi bem por ai, até começarem a entrar problemas de família por causa de colégio e tal, normal, neh?!?!?!



>>> Alguém da banda ainda estuda ou trabalha?
Nós decidimos entrar 100% no que queremos mesmo, que é musica, então naturalmente “largamos” nossos empregos e faculdades, afinal somos roqueiros, né? (risos) PS: Não tentem isso em casa, ou não...



>>> E as letras das músicas? Em que vocês se inspiram para escrevê-las?
Tentamos manter o realismo do nosso cotidiano mesmo, para ficar bem sincera nossa mensagem, e para também não fugir do que realmente vivemos e sentimos.



>>> Em seu inicio, o NX Zero utilizou bastante a internet como meio de divulgação. Porém a internet também pode ser um meio prejudicial para uma banda. Em sua opinião, quais os pontos positivos e negativos em se usar a internet como ferramenta de divulgação?
Na verdade acreditamos que a Internet se torna um ponto positivo a partir do momento em que a banda já esta pronta para inicializar um trabalho de divulgação e amostra de sons, pois do que adianta se basear em imagens e em textos ilusórios quando não há consistência sonora?



>>> Por que a banda optou em retirar as suas músicas do site Trama Virtual?
Porque daremos prioridade para as músicas em nosso Web Site Oficial.






>>> Qual foi a repercussão do primeiro disco da banda, lançado pela Urubuz Records? Esse álbum ainda está em catálogo?
Cara foi bem melhor do imaginávamos para época, pois não tivemos tempo realmente de produzir o CD e tal, simplesmente finalizamos arranjos e gravamos tudo semi ao vivo em 2 dias. Então o que saiu mesmo foi a nossa vibe e pronto, tivemos uma resposta a isso muito boa, tanto que trabalhamos em cima dele durante dois anos e meio. Ele está na ultima prensagem e depois disso não ira ser mais fabricado, ou seja, peça de colecionador. (risos)



>>> Como rolou o contato com o produtor Rick Bonadio? Como ele conheceu o som da banda?
Ele já tinha ouvido falar pelo pessoal das bandas que trabalham com ele, e foi a convite do Marcão, dono do Hangar 110, que ele foi nos assistir tocando.



>>> E qual a diferença de se trabalhar numa gravadora grande? Quais dicas você dá para as bandas que buscam o mesmo objetivo do NX Zero?
Agora somos realmente músicos, trabalhamos com música, o que antes nao tinhamos tempo para priorizar. Qual objetivo? Assinar com gravadoras? Acho que se uma banda já é criada pensando nisso, já começa com uma pretensão que atrapalha o processo-criativo-natural . Se o objetivo for batalhar mesmo amando o que faz e querer realmente ser músico e passar por tudo que acham que não se passa então vá fundo.



>>> Me conte como foi processo de produção do clipe de "Além de Mim". O resultado foi o esperado?
Foi empolgação generalizada, nossa primeira grande produção de audio visual, e acima de tudo fazendo o que sabemos e que queremos mostrar: tocando.



>>> Então é isso, valeu pela entrevista. Deixe um recado para nossos leitores.
Keep rocking guys. Valeu o espaço.