quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Paramore - mais sobre o show

De tempos em tempos, surgem bandas que se tornam
sensação mundial e, por consequência, no Brasil
também. Com a internet, esses artistas conquistam fãs bem
antes de terem suas músicas tocando nas rádios e os
clipes sendo exibidos na MTV. Por conta disso, não é
novidade que uma banda como o Paramore faça sua primeira
turnê no país menos de um ano após ser conhecida
pelo grande público. De certa forma, esses shows são como
termômetros para medir a febre causada pela banda e prever se o
sucesso é apenas uma brisa passageira. Tendo por base o calor
das apresentações do Paramore em São Paulo, no dia
23 de outubro, e no Rio de Janeiro, no dia 24, só se pode
presumir que eles vieram para ficar.

Na capital paulista, o clima já estava quente
desde o início da semana, na fila que se formou nos arredores do
Credicard Hall. Porém, a tensão e ansiedade pouco tinha a
ver com a apresentação da banda, marcada para as 21h30.
Os fãs pareciam estar mais preocupados com seu lugar ao sol (e
que sol!), o que gerou confusão e empurra-empurra bem antes das
sete mil pessoas lotarem a casa de shows.


Porém, após a banda de abertura River
Raid preparar o terreno, quando os irmãos Josh (guitarra) e Zac
Farro (bateria), Jeremy Davis (baixo) e Hayley Williams (vocais),
acompanhados pelo guitarrista de apoio Taylor York, pisaram no palco
– com uma hora de atraso –, nem o calor e o aperto foram o
bastante para desanimar o público.


O
show começou com uma música de introdução,
tocada apenas pelos rapazes da banda, que já foi o suficiente
para arrancar gritos nos mais altos decibéis. Quando o cometa
Hayley (com o perdão do trocadilho) chegou com tudo, parecia que
a casa ia abaixo. Logo na primeira música, "Born for this", o
Paramore já provou que eles realmente nasceram para isso.


A sequência foi um desfile de hits,
selecionados pela banda a partir de um repertório de dois
álbums (All we know is falling e Riot!) e diversas b-sides. O
público mostrou ser fiel e cantou a plenos pulmões todas
as músicas, inclusive "Decode", lançada há
três semanas para a trilha sonora do filme Crepúsculo
(Twilight).


Em "That's what you get", mais recente single da
banda, e "Misery Business", o hit mais famoso, tudo que se ouvia era um
grande coro, deixando em segundo plano a voz da vocalista, que em
vários momentos aparentou estar cansada. A
explicação veio logo em seguida do show. Em seu
Livejournal, Hayley se desculpou com os fãs e disse estar doente
há duas semanas. Esse foi o motivo também do corte de "My
Heart", música do primeiro CD que era uma das mais aguardadas.


Porém, quem assistiu ao show no Citibank
Hall, no Rio de Janeiro, teve a oportunidade de conferir a performance
da música. Visivelmente mais animados, o Paramore fez um show
com mais energia ainda que no dia anterior. Jeremy não ficou
parado um segundo, e Taylor mostrou que está fazendo por merecer
um lugar oficial na banda.


O
público, de também aproximadamente sete mil pessoas,
conferiu toda a explosão da banda em um clima muito mais calmo e
amigável do que em São Paulo. A organização
do evento carioca também merece ser destacada. Não houve
nenhum atraso e nenhuma confusão na fila.


Em tempos de apresentações que mais
parecem uma reedição ao vivo do DVD, é preciso
exaltar a novidade que o Paramore trouxe aos fãs. Várias
músicas tiveram encerramentos alternativos, diferentes no Rio e
em São Paulo, e em algumas até o arranjo foi mudado, como
"crushcrushcrush". Assim, quem conferiu as duas
apresentações, apesar de curtas (45 minutos em São
Paulo e 1h05 no Rio), teve ótimas supresas. Mas, como todo bom
show, ficou aquele gostinho de "quero mais".

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Paramore inicia turnê pelo Brasil nesta quinta-feira

A
banda americana Paramore inicia, nesta quinta-feira (23), sua
turnê pelo Brasil. O primeiro show acontece em São Paulo,
no Credicard Hall. As entradas custam de R$ 80 a R$ 250.



Depois, o grupo segue para o Rio de Janeiro (Citibank Hall, 24/10) e
Porto Alegre (Teatro Bourbon, 25/10). Ainda há ingressos para
todas as três apresentações.



O Paramore acaba de ganhar o prêmio de melhor artista
internacional do último Video Music Brasil. A banda foi formada
em 2004 e já lançou dois álbuns, All We Know Is Falling e Riot.

Avril Lavigne The Best Damn Tour

Que Avril Lavigne mudou a gente já sabia. A roqueira e
rebelde que adorava roupas largas e pretas em 2002, quando fez o seu
debut com Let Go, já não existe mais. Agora a
Sra. Whibley só quer saber de rosa. Um exemplo disso é o
seu novo DVD, “The Best Damn Tour”, gravado sob a
direção de Wayne Isham no Air Canada Center, em Toronto,
e lançado no Brasil no final de setembro.



Para os fãs de longa data, a diferença crucial de voz
de Avril preocupa. Em “My World”, primeiro DVD da
moça, Lavigne apresentava uma voz mais grossa e não
queria saber de brincadeiras no palco. Ela estava ali para cantar. Anos
depois, ela reaparece com a sua rosada “The Best Damn Tour”
e com a voz muito, mas muito alterada. Avril abre o show com o seu hit
“Girlfriend”, que alcançou o topo da Billboard e
chegou, com seu clipe, na incrível marca de vídeo mais
visto de todos os tempos do YouTube. Sorridente, ela incendeia o
público ao sair de uma plataforma no chão e gritar os
primeiros “Hey, hey” do show.



Em “My Happy Ending”, Avril volta um pouco às
origens e saca uma guitarra cor-de-rosa. O ritmo do show diminui quando
os primeiros acordes de “I’m With You” começam
e a loira dedica a música a todos os fãs que estiveram
com ela desde o seu primeiro dia de carreira. Logo depois de uma
apresentação de break dos dançarinos, Avril
aparece tocando um piano (rosa, é claro) e mostra a
potência de sua voz em “When You’re Gone”. O
melhor momento do DVD é quando Avril se senta na ponta do palco
(gigante, por sinal) e começa a parte acústica do show.
Aqui, sem efeitos, a voz da Avril fica bem mais bonita.



O palco do show é todo rosa e xadrez, seguindo o estilo do seu álbum, The Best Damn Thing.
Um enorme telão foi montado para esta turnê, o que faz
desta a mais cara da carreira de Avril. Os fãs ainda podem
conferir um cover de Joan Jett e um vídeo montagem dos clipes e
fotos da loira em “Bad Reputation”. E para finalizar a sua
pose de multi-instrumentista, Avril Lavigne pergunta aos fãs se
eles querem vê-la tocar bateria. Empolgada, ela se senta
atrás do instrumento cor de rosa e embarca em
“Runaway”, que dura no máximo 30 segundos. Depois,
outra versão, é a vez de “Hey Mickey” e
parece que Avril não sabe cantar nada desta música
além do seu refrão.  



Na parte final, agora com uma guitarra branca e brilhante, Avril toca “He Wasn’t”, o último single de Under My Skin,
seu segundo álbum e, pela primeira vez, brinca um pouco com a
platéia. Depois, a garota até brinca de rapper em
“Girlfriend Remix” e termina a apresentação
com um de seus maiores sucessos, “Sk8er Boy”.



No geral, o conteúdo do show de Avril Lavigne é bom. A
loira mostra que cresceu, que se preocupa mais com os fãs e
tenta fazer um show memorável, para ninguém esquecer o
que viu. O que se lamenta muito é a edição do DVD
que, além de alterar descaradamente a voz de Avril, ainda
apresenta montagens erradas nos telões do show. Quem comprou o
produto nas lojas, ainda encontrou um adesivo que incluía o
sucesso “Nobody’s Home” na
apresentação, coisa que não acontece nesta
turnê de Avril. Sem contar que, na contra-capa do disco, a
música “Girlfriend Remix” está escrita de
forma errada.

Por Caio Henrique Caprioli

Vocalista do Evanescence fala sobre primeiro álbum solo

Amy
Lee, a vocalista e líder do grupo Evanescence, está
preparando seu primeiro álbum solo. O trabalho ainda está
em fase de composição e não tem previsão
para chegar às mãos e ouvidos dos fãs, mas a
cantora garante que será bem diferente do trabalho com a banda.



"Eu tenho escrito músicas sozinha em casa e tem sido muito
bom", revelou Lee à revista americana Spin. "Elas são
definitivamente diferentes. Sinto que estou voltando às minhas
velhas raízes. Elas têm mais da minha influência de
música folk e celta do que antes. E não são todas
tristes", descreve.



Na entrevista, Amy não fala sobre o futuro do Evanescence. A
vocalista acaba de participar sozinha de um álbum de
versões para as canções da animação
"O Estranho Mundo de Jack", de Tim Burton. O álbum foi
lançado no final de setembro e traz Amy interpretando a
música "Sally's Song".



Na mesma linha, Lee afirma estar procurando um projeto de
trilha-sonora no qual possa se envolver. "Meu grande sonho desde o
começo - além do Evanescence - é escrever e gravar
música para um filme. Eu acho que seria ótimo estar em um
projeto que seja maior do que eu e ser a criadora e não apenas a
intérprete".



O último trabalho de estúdio do Evanescence foi The Open Door, lançado em setembro de 2006.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Incontrolável - NX Zero

Letra:

Só mais um dia comum
Dias assim vem e vão
Já deixei tanta coisa pra trás
Não podemos nos enganar
Nós não somos mais crianças
Temos que crescer

O que posso dizer
As coisas são assim
A vida nos leva onde temos que ir
Não dá pra fugir

Difícil é perceber
Bem vindo ao mundo real
Onde tempo é incontrolável
Incontrolável

Muita gente me diz
Que não sou o mesmo
Mas nada parece igual
Pior que mentir
É mentir pra si mesmo
É como não ter pra onde ir

O que posso dizer
As coisas são asism
A vida nos leva onde temos que ir
Não dá pra fugir

Difícil é perceber
Bem vindo ao mundo real
Onde tempo é incontrolável
Incontrolável

É como tem que ser
Só na hora certa
Vamos entender

As coisas são assim
O tempo pode ser
Incontrolável

Baixe a música: http://www.4shared.com/file/65300732/8355f291/Incontrolvel.html


domingo, 28 de setembro de 2008

Baixe "Chuva Agora", primeiro single do Nove Mil Anjos


Confira a primeira música do Nove Mil
Anjos, banda formada por Junior Lima, Champignon e Peu Sousa. O
vocalista do grupo é Péricles Carpigiani, mais conhecido
como Perí. A gravação do álbum foi feita em
Los Angeles, Califórnia, entre os meses de agosto e setembro.

O argentino Sebastian Krys, ganhador de diversos prêmios Grammy, foi escolhido como produtor musical do projeto.

O disco, que ainda não tem um nome, está previsto para
chegar às lojas no final desse ano. A primeira
apresentação do grupo será no VMB, que rola no dia
2 de outubro.

Baixe e ouça “Chuva Agora”!


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Banda convoca público a ficar nu em show gratuito na Espanha

Grupo de rock de Madri vai fotografar platéia sem roupa para ilustrar novo disco.

canto3.jpg

Uma
das bandas de rock de mais sucesso da Espanha fará um show de
graça neste sábado, mas quem quiser comparecer
terá de ficar nu.

O objetivo do grupo El Canto Del Loco
é gravar ao vivo o novo disco que será lançado no
Natal e fazer as fotos para a capa com público e artistas
pelados de maneira espontânea.

Outra condição
para conseguir uma entrada grátis é ter mais de 18 anos.
A assessoria de imprensa da banda justificou que a iniciativa é
algo nunca feito na história da música, mas que o nudismo
é uma forma artística conhecida.

A proposta surgiu
depois da escolha do título do novo álbum: De personas a
personas (De pessoas a pessoas, em tradução literal).

Em
seu website, o grupo afirmou que as fotos serão cuidadas com
critério artístico e procurarão retratar "a
beleza, a paz e o amor".

Para que o público se sinta mais
à vontade, não será permitida a entrada de
câmaras de vídeo ou fotográficas e os telefones
celulares serão deixados na entrada.

Polêmica

Não será a primeira vez que os integrantes do El Canto Del Loco aparecerão nus em uma capa de disco.

O
último álbum, Personas (Pessoas), que vendeu 250 mil
cópias e deu ao grupo dez discos de platina, já mostrava
a banda sem roupa, mas sem exibir detalhes.

Desta vez, a opção foi convocar os fãs, que poderão conseguir os ingressos no site da banda.

A
idéia provocou tanta polêmica na Espanha que o grupo
decidiu estender o convite a todo mundo que participar do evento,
inclusive técnicos e jornalistas. Trabalhar no espetáculo
implica aceitar entrar nu, dizem os organizadores.

Em blogs
espanhóis, a notícia provocou comentários para
todos os gostos, desde rapazes que afirmam querer ver mulheres nuas, a
fãs querendo ver o vocalista da banda pelado.

El Canto
Del loco é uma banda de rock de Madri que lançou cinco
discos desde 2000 e já vendeu mais de 1,3 milhão de
cópias.

A média de idade do público do grupo
é de 29 anos, e o vocalista, Dani Martin, também é
ator de séries de televisão na Espanha.

O show será realizado no estádio esportivo Cubierta de Legané.

Paramore quer VMB

Paramore quer o voto dos fãs para ganhar prêmio no VMB

Paramore

Em outubro, o Paramore vai fazer três apresentações no Brasil.

Hayley Williams e companhia vão tocar em Porto Alegre, São Paulo e no
Rio de Janeiro. O mtv.com.br bateu um papo com o Josh Farro,
guitarrista do grupo, sobre os shows e VMB. Ele ficou surpreso com a indicação do grupo na categoria “Melhor Artista Internacional”.


“Que louco! Eu não sabia que tinha uma premiação dessas no Brasil
também. Demais, nem acredito que estamos indicados. Bem, agradeço a
todos os fãs do Paramore que estão votando na gente. Esse prêmio de
‘Melhor Artista Internacional’ seria muito importante para nós. Por
favor, votem na gente!”, pediu.


Josh contou como foi a sensação de tocar no MTV Video Music Awards.
“Foi muito estressante para gente, você não imagina como, cara. Muita
coisa rolando nos bastidores estava uma verdadeira loucura. Estávamos
tentando nos concentrar e não dava. Nosso camarim estava trancado e
ficamos dez minutos para fora. Mas a nossa apresentação rolou legal”,
disse


O guitarrista ainda não sabe se vão apresentar as novas composições
nos shows. “Nós ainda não tocamos nossas músicas novas ao vivo, talvez
possamos tocá-las. Vamos fazer surpresa, certo?”

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Fresno/ Entrevista JP

Os gaúchos do Fresno acabaram de lançar o disco Redenção,
quarto da carreira e primeiro por uma grande gravadora. O vocalista
Lucas, o guitarrista Vavo e o novo baterista Bell conversaram com
exclusividade com o site da Pan e contaram tudo sobre a produção do
novo álbum e também da saída de Cúper!




Confira aqui essa entrevista. Clique aqui e ouça!



Jovem Pan:O que vocês acharam do resultado final do novo álbum?




Lucas: “Rola um certo receio que todas bandas tem. A
gente chegou no estúdio esperando que os caras iriam apitar pra
caramba. Mas, na verdade o que aconteceu... foi primeiro disco que a
gente gravou, que quando ficou pronto a gente se sentiu realizado. Isso
se reflete na recepção da galera que tem gostado bastante do disco”.



Jovem Pan: Vocês mesmos disseram que abandonaram um pouco o som que faziam antes, qual foi o motivo dessa mudança?



Lucas: A gente sempre passeou bastante pelo pop, desde
a época que a gente tinha uns discos que tinham um andamento mais
rápido. A noção de peso que as pessoas tem é muito distorcida.
Principalmente nos shows, a gente é muito mais pesado. Hoje em dia
somos uma banda muito melhor. Uma coisa boa que a gente fazia, que
desde os primeiros discos a gente tem, que é essa faceta pop, ela está
muito mais aparente porque a gente fez aparecer mais nas músicas”.



Jovem Pan: Qual foi a principal contribuição do produtor Rick Bonadio no novo disco?



Lucas: “Uma das coisas boas do disco é que além do
Rick Bonadio, nós tivemos mais dois outros produtores, que era o Paulo
e o Rodrigo. Cada um era expert em uma área. O Rick sabe o que tem que
ter numa música para dar certo. E isso foi uma contribuição que rolou
em várias músicas. E o que mais rolou no estúdio, foi que a gente
trouxe muita coisa. Nosso repertório já estava pronto antes da gente tá
gravadora”.



Jovem Pan: Muitos consideram o Fresno uma das principais bandas de rock da atualidade. O que fazer para se manter neste cenário?



Lucas: “Continuar lançando bons discos, e discos que o
nosso público goste, pois a gente faz o som para os nossos fãs. E
manter a proximidade com o nosso público, porque eu diria que é um dos
pontos chaves que a gente tem com a galera”.



Jovem Pan: No começo de maio, vocês anunciaram que o Cúper não fazia mais parte da banda. Qual foi o motivo da saída dele?



Lucas: “É aquele clássico motivo que todas as bandas
dão... que é a maldita divergência. Um monte de gente fala: 'Lá vem
vocês com esse papo. Todas as bandas falam isso'. Mas se todo mundo
concordasse, ninguém tiraria ninguém de banda nenhuma. A convivência
estava se tornando uma coisa ruim, justamente por ele pensar muito
diferente. Daí numa reunião ficou decidido de comum acordo entre todos,
que ele não faria mais parte”.



Vavo: “Depois que ele saiu da banda, a gente está se dando bem melhor do que antes”.



Lucas: “Justamente isso. Como relação de trabalho tava ficando ruim e
isso atrapalhava na amizade. E agora está mais forte porque não tem o
desgaste do trabalho. E aí entrou o Bell”.



Bell: Essa é a parte que eu mais gosto que é dizer que
pra mim é a realização de um sonho tocar com os caras que eu era fã.
“Eu era do Abril, então eles já me conheciam, já tínhamos tocados
juntos outras vezes”.

Resenha de um dos shows de lançamento do novo álbum do NX

Show de lançamento do novo álbum do NX Zero



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Filas
que passavam por quarteirão, ingressos esgotados, e toda a
histeria que a se tinha direito. Foi assim o clima para o show de
lançamento do novo disco do NX Zero, “Agora”, o
segundo pela gravadora Universal/Arsenal Music.


A abertura do show não poderia ficar a cargo
de outra banda. O Gloria, que acaba de assinar contrato para fazer
parte do casting de Rick Bonadio, foi por muito tempo a segunda banda
de Leandro Rocha, o Gee. Apesar de ser “nova” no
mainstream, a banda, que já era velha conhecida de muitas
daquelas menininhas, teve seu show acompanhado por boa parte dos
presentes.


Mas todas aquelas quase sete mil pessoas que estavam
no Via Funchal queriam mesmo outra coisa, outra banda, a banda
principal. E ela só veio após um belo chá de
cadeira no público. Em poucos instantes estavam no palco. Di,
Gee, Caco, Dani e Fi chagaram para enfim fazer a alegria da meninada.


É
quase impossível encontrar aquele NX Zero de anos atrás
naqueles rapazes que subiram no palco do Via Funchal. É outra
banda, completamente diferente. Muito mais segura, com um senso musical
mais apurado e com o domínio total do palco. A
evolução que o sucesso pode trazer às bandas ficou
clara naqueles rapazes.


A festa começou em grande estilo.
“Segunda Chance” e “Além de Mim” foram
as primeiras do show, que ainda contou com “Inimigo
Invisível” na seqüência. Baseando-se em seu
novo trabalho, a banda segue a apresentação com
“Como deveria ser”, “Cedo ou Tarde”,
“Entre Nós Dois” e “A Melhor Parte de
Mim”.  Mostrando toda sua versatilidade, a banda chama ao
palco o rapper Túlio Dek, que participa do disco na faixa
“Bem ou Mal”. Ainda houve espaço para uma
música do próprio Túlio Dek,“Tudo
Passa” ,que conta com a voz de Di Ferrero.


O
clima era realmente de festa. E para ser mais preciso uma “festa
de debutante”, dada a faixa etária do público
presente. Mesmo assim a devoção daquelas meninas à
banda é algo realmente assustador. Meninas com tatuagens, rostos
pintados e faixas; outras desmaiando e caindo aos prantos.


Mais algumas músicas rolaram até Di
Ferrero chamar o patrão Rick Bonadio ao palco, para executarem
juntos “Cartas pra Você”. Para fechar com chave de
ouro qualquer festa que se preze, o bom e velho champagne têm de
estar presente. E foi estourado ao som de “Razões e
Emoções”, música que deu fim à festa.


Banda no centro, agradecendo. Público
aplaudindo, aos gritos e prantos. Mostrando a força de um
fenômeno pop nacional que não pára de crescer.

Dan/ banda Cine/ Oito po um

Dan, guitarrista da banda paulistana Cine, é quem figura nesta semana no "Oito Por Um".
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1. Qual a importância da música para você?


É praticamente a minha vida, nasci numa família onde
avós e pai são músicos, cresci nesse ambiente musical e como o apoio e
a influência sempre foram extremamente grandes eu segui os passos,
comprei uma guitarra e até hoje eu atormento minha mãe, os vizinhos e a
colônia de férias de pombos (malditos pombos!) que habitam o telhado do
meu quarto com o barulho que eu faço aqui (risos).


2. Qual a banda que você mais ouviu até hoje?


Sempre ouvi de tudo, de rock clássico à música
eletrônica, inclusive teve aquela fase de "Na Balada Pan #74mil" que eu
tinha quase todos os volumes e era viciado em tudo que tocava no rádio
(risos). Mas citando bandas que eu ouvi e ouço incessantemente, com
certeza Incubus e também Charlie Brown Jr.


3. Quais músicas poderiam entrar na trilha sonora da sua vida? Por quê?


Caraca, essa é difícil! (risos). Bom, algumas das
que eu lembro e que marcaram épocas foram: "Wish You Were Here", do
Pink Floyd, que foi a primeira música que eu tirei no violão e eu
sempre gostei muito – David Gilmour é ídolo. Todas do Blink 182, porque
foi a época que eu conheci o Diego na escola e nós sonhávamos em montar
uma banda (risos). "Digital Love", do Daft Punk, porque foi a música
que me fez gostar mesmo (ênfase no mesmo) de som eletrônico e pirar
nisso até hoje, e por aí vai.


4. Qual o subgênero do Rock você diria que está realmente no underground hoje em dia?


Todos! (risos) Hoje em dia esse leque de variações
de estilo é tão amplo que você pode tá lá navegando no Myspace, aí acha
uma banda de Rock/Pop/Soul e linkada nos "friends" dessa mesma
você encontra uma banda de Screamo/Rock/DeathMetal, saca? Acho isso
demais! Tá rolando cada vez mais uma união das bandas no underground
não importando o estilo uma da outra, a galera tá se unindo pela música
e pra apoiar uma a outra.


5. Qual o item mais importante, daqueles que não tem preço, relacionado a musica que você tem?


Bom, item importante no sentido material tenho
muitas coisas, eu nunca consigo vender nada porque sempre me apego a
tudo relacionado com música, meu quarto parece uma loja de instrumentos
usados ou um backstage do Rock In Rio (risos). Logo mais tô dormindo em
cima de cases (o pior é que não duvido). Mas, algo de valor sentimental
que não tem preço é uma gaita que ganhei do meu avô quando devia ter
uns 8 ou 9 anos, e ainda consigo me lembrar dele falando com aquele
sotaque italiano "Nicoo vem cá! Esse picoloto vai ser músico ainda", e
me deu a gaita que eu tenho aqui até hoje (risos).


6. Cite músicas para o início de um dia difícil.


Aquela "Don't Worry, Be Happy"! (risos) Geralmente
quando eu sei que o dia vai ser dureza eu pego o Ipod e coloco algo do
tipo: John Mayer "No Such Thing", Incubus "Echo", Copeland "Coffee",
The Reign Of Kindo "One Man Parade", algo nessa pegada pra desestressar.


7. Cite músicas para momentos de sexo.


Putz! Acho que qualquer acid jazz, pra dar aquele clima de "Emanuele no Espaço". Vai dizer que vocês não lembram dessa? (risos).


8. Cite músicas para festas sem graça.


Backstreet Boys! Inevitável que se alguém puxar o
refrão todo mundo levanta a mão e vai junto no "Tell me whyyyy...", ou
então você coloca um "Mambo #5", do Lou Bega, que todo mundo levanta só
nos passinhos tortos (risos). No Brasil é fácil animar festa, cai uma
panela no chão a galera já sai dançando.

sábado, 6 de setembro de 2008

Hevo84/A vida é minha

Novo single da banda Hevo84

A vida é minha
Hevo84

Tantos medos eu calei

Nesse mundo que não é só meu

Me diz aonde estou

Novos dias vão chegar

Mas lembranças sei que vão mostrar

O que restou em mim (2x)



Quando eu acordar

Quero que esse medo vá embora

Para nunca mais voltar

Voltar a ser

Aquilo que eu era antes

De você aparecer



E arrancar todo o amor que eu tinha

Deixar em paz, pois a vida é minha

Pois a vida é minha!



Tantos medos eu calei

Nesse mundo que não é só meu

Me diz aonde estou

Novos dias vão chegar

Mas lembranças sei que vão mostrar

O que restou em mim (2x)



Quando eu acordar

Quero que esse medo vá embora

Para nunca mais voltar

Voltar a ser

Aquilo que eu era antes

De você aparecer



E arrancar todo o amor que eu tinha

Deixar em paz, pois a vida é minha!



Quando eu acordar

Quero que esse medo vá embora

Para nunca mais voltar

Voltar a ser

Aquilo que eu era antes

De você aparecer



E arrancar todo o amor que eu tinha

Deixar em paz, pois a vida é minha

Pois a vida é minha!



Pois a vida é minha!

Hevo84

*Clipe
*Baixar letra
*Baixar música
*site Oficial

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Nx Zero na Malhação

“Pela última Vez”, “Razões e Emoções”, “Cedo ou Tarde” e “Daqui Pra Frente” foram os hits que fizeram a platéia levantar do chão no estúdio durante a gravação! Diego
“Di” Ferrero (Vocal), Leandro “Gee” Rocha
(Guitarra), Daniel “Dani” Weksler (Bateria), Filipe
“Fi” Ricardo (Guitarra) e Conrado “Caco”
Grandino (Baixo)
se empolgaram com a ovação da galera!

Filipe Ricardo, ou simplesmente “Fi” para os fãs mais aficcionados também dá o seu recado: “Aí,
galera! Acho que vocês vão curtir pra caramba o
episódio com a nossa participação.
Malhação é um programa que a gente curte desde que
éramos moleques! Até hoje, de vez em quando, a gente
assiste e fica empolgado quando ouve nossas músicas!”
.

**Confira mais sobre o dia de gravação da banda, com fotos e relados passo a passo clicando AQUI.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Simple Plan - Generation








Generation

LISTEN!

I'm sick of all this waiting
And people telling me what I should be
What if I'm not so crazy?
Maybe you're the one who's wrong, not me
So What you gonna do? What you gonna say?
When we're standing on top
And do it our way
You say we got no future
You're living in the past
So listen up
That's my generation

Refrão:
Hey ho, let's go!
It's going down tonight
Hey ho, let's go!
We're gonna do it till we die
Cause I, I
I've got no reason to apologize
That's my generation

I don't need to say I'm sorry
I do what everybody wants to do
It's not so complicated
Cause I know you want the same thing too
So What you gonna do? What you gonna say?
When we're standing on top
And do it our way
You say we got no future
You're living in the past
So listen up
That's my generation

Refrão:
Hey ho, let's go!
It's going down tonight
Hey ho, let's go!
We're gonna do it till we die
Cause I, I
I've got no reason to apologize
That's my generation

LISTEN!

Don't need to say I'm sorry
Oh, oh
It's not so complicated
Cause I know you want the same thing too

Refrão:
Hey ho, let's go!
It's going down tonight
Hey ho, let's go!
We're gonna do it till we die
Cause I, I
I've got no reason to apologize
That's my generation
Hey ho, let's go!
That's my generation
Hey ho, let's go
We're gonna do it till we die
Cause I, I
I've got no reason to apologize
That's my generation


Essa música é foda!!!!!...... eles mudaram o seu estilo no novo trabalho (..e na minha opinião pioraram), mas até q eu gostei dessa ( principalmente da parte: "I don't need to say I'm sorry" )...

*salvar?

*Tradu?

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Timbaland gostaria de trabalhar com o Evanescence em seu novo album

O produtor e cantor Timbaland, falou mais uma vez com a MTV e divulgou mais artistas dos quais ele quer trabalhar em seu novo album. Timbaland: ''Estou pensando em fazer um bloco inteiro do album ''Shock Value 2'' com bandas de rock, nada de remixes como fiz com o One Republic, o puro rock mesmo, mas ja andei falando com certas bandas sobre o novo projeto como Paramore, Evanescence, Against Me!, Simple Plan, She Wants Revenge entre outros. Estou esperando a confirmaçao.''O novo album de Timbaland, segue o mesmo estilo de Shock Value 1, com muitas participações, Nelly Furtado, Flo Rida, entre outros.

Fonte: POP Line

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fresno e Gloria no Espaço das Américas

Data: 17-08-2008
Local: Espaço Das Américas - São Paulo/SP


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Domingo ensolarado, perfeito para um passeio mais família,e digamos que foi mais ou menos assim o show da Fresno.
Cheguei no Espaço das Américas por volta das 16:30,meia hora antes do horário que estava marcado para a abertura dos portões, e mesmo com um sol muito forte as duas filas estavam enormes,tanto a que dava acesso a area vip quanto a que dava acesso pra pista. Tudo indicava que seria um show lotado e, como disse, super família, afinal o que mais se via por todos os lados eram os fãs de pouca idade, por volta de uns 12 anos, acompanhados por pais e mães.
Nunca tinha ido no Espaço das Américas, reconheço que assustei com o tamanho do lugar - muito imenso, seria um pouco difícil que lotasse, mesmo com as duas filas enormes. O lugar era bem maior do que todo o público que estava lá fora,mas mesmo sem estar com a casa cheia a noite prometia. E foi exatamente assim. Por volta as 19 horas, como prometido no ingresso, o show começou.
O Gloria subiu ao palco, para um show incrível e muito importante para eles.Por ser um show onde a banda principal era a Fresno,foi incrível ver pessoas das mais variadas idades sabendo cantar "Anemia","Minha Paz","Asas Fracas",e outras músicas já bem conhecidas pelos fãs da banda. Foi a prova de que o Gloria, após estes anos de estrada, está crescendo a cada dia mais e mais,conquistando mais fãs. E deve ter conquistado mais alguns após a apresentação de ontem. É incrível como a presença de palco deles é impecável, como as guitarras de Peres e Elliot são bem trabalhadas e perfeitas e como a sonoridade da bateria do Fil se encaixa perfeitamente em todos os elementos de cada uma das músicas. É bem claro que o Gloria tem porte de banda gringa, que tende a crescer e ir aumentando seu número de fãs com o passar dos dias. Depois de ontem uma coisa ficou super nítida, eles não estão nesse meio de brincadeira e fazem muito bem o que fazem. Porém a noite era de outra banda. A noite era da Fresno.
Com um palco enorme, com o nome da banda feito em letras infláveis como pano de fundo e a bateria do novo batera (Bell) já montada desde o primeiro show (mas escondida nos bastidores), a expectativa pro show era enorme; tanto que ao primeiro indício de que o show iria começar, foi uma correria absurda, já que grande maioria estava dispersa pela casa após o show do Gloria. Quando os primeiros acordes aconteceram a correria só aumentou porque a maioria que estava lá queria um bom lugarzinho pra assistir o tão esperado show de lançamento do albúm "Redenção".
Todas as músicas foram cantadas em coro. Incrível como parecia que todo mundo lá sabia todos os cds da Fresno de cor e salteado,pois cantavam todas,não erravam nenhuma sequer. Sinceramente na hora fiquei até arrepiada com toda a energia boa que dava pra sentir na hora, principalmente quando tocaram "Cada poça dessa rua tem um pouco de minhas lágrimas",música do penúltimo cd da banda,denominado "Ciano". Foi praticamente impossível encontrar alguém que não estivesse cantando esta música.
Foi um momento mágico tanto pra platéia quanto para os guris da Fresno, provavelmente nem eles imaginavam que teriam uma recepção tão calorosa. O set list do show foi feito de hits, alguns em versões acústica, outros foram tocados apenas alguns pedaços de cada música, mas todas que os fãs faziam questão mesmo estavam lá. Um show completo, tanto pelo set list, quanto pela recepção do público e, claro, pela performance da banda.
O 'grand finale' ficou por conta de "Milonga", com direito até a fã invadindo o palco pra abraçar o vocal Lucas Silveira. O saldo da noite foi um show sensacional, onde você sentia a boa energia correndo por todos os lados. Show perfeito, com uma qualidade de som perfeita, com um público super afetuoso e o mais nítido de tudo, com duas bandas que são as grandes promessas boas do rock nacional.


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Daniel Weksler/entrevista/vagalume

Como será que é fazer parte da atual banda mais popular do Brasil? E lidar com as responsabilidades que tal posição traz.


Mais complicado ainda deve ser estar em uma banda que atrai admiradores ferrenhos e críticos ferozes quase que na mesma proporção. Questões como essas devem estar na cabeça dos membros do Nx Zero, que saíram dos guetos do harcore mais melódico para virar uma espécie de "artista representante do rock" em vários eventos e programas de televisão.O Vaga-lume aproveitou o lançamento do segundo disco do grupo, "Agora", e bateu um papo com o baterista Daniel Weksler, ou melhor dizendo, Dani.
Simpático e bom papo ele tentou responder a essas questões e outras mais. O resultado está aí embaixo.










Entrevista--------------------------------

A primeira pergunta é meio óbvia até, mas como é a sensação de em menos de dois anos sair de shows pequenos e se tornar a banda mais popular do país?

É uma sensação de sonho realizado. O mais legal é subir no palco com uma outra banda que tem de estrada o que a gente tem de idade. Tá sendo uma fase maravilhosa.

E como é lidar com essa responsabilidade? Afinal com a venda cada vez menor de discos o pessoal da indústria meio que joga as esperanças em vocês não?

Isso é uma coisa natural. A gente está fazendo o nosso papel e quando nós subimos no palco tudo se justifica. Todos nós temos tesão por viajar e fazer show. Essa pressão é algo que pode rolar mais no lado artístico, essa coisa de segundo disco, de ter de mostrar que viemos para ficar. Mas é um pressão boa, como por exemplo a feita pelo pessoal que trampa com a gente no estúdio, o Rick Bonadio e o Rodrigo Castanho. Eles fazem essa pressão por saber que podem extrair coisas boas da gente. E adoramos o que fazemos e no que pudermos ajudar, principalmente dentro da gravadora, com os artistas que estejam precisando, estamos aí.

E o novo disco? Vocês já estavam com planos e material pra lançá-lo já? Ou rolou uma certa pressão para entregar o material o quanto antes?

Algumas já estavam rolando há um ano e pouco, mas a gente não teve tempo de parar de verdade para compor as músicas, foi mais aquela coisa de “vamos compondo na estrada”. Antes de entrar em estúdio, a gente teve uns 15 dias pra fazer a pré-produção que na verdade foi pra fazer o cd inteiro. Foi uma porrada maluca, de ficar duas semanas sem dormir, tocando o dia todo. Mas a gente está numa sintonia muito boa e saiu tudo bem.

Vocês gostaram de gravar nesse esquema correria? Ou no futuro curtiria poder passar um ou dois anos gravando um único álbum?

Não precisa tanto, mas acho que aos poucos vamos chegar em uma coisa mais saudável, até por causa da idade. Imagino que daqui 5 ou 10 anos todo mundo esteja com família e não sei se vamos ter pique pra fazer um cd em trinta dias. E acho também que com o tempo a gente não vai ser tão... requisitado não é a palavra certa, mas acho que vamos conseguir ter um pouco mais de calma, sem tanta gente em cima que nem é agora.

Você está acompanhando a discussão sobre o cd no orkut?

Com certeza, a gente entra direto.

O disco meio que dividiu os fãs, especialmente os mais antigos que reclamaram da falta de mais peso. Dá a impressão que vocês estavam querendo se afastar do hardcore melódico ou emotivo e virar uma banda que simplesmente faz música pop. É por aí?

Isso é normal, quando o primeiro CD saiu, quem conhecia a gente quando éramos independentes ficou puto também. Isso é normal, sempre vai ter quem não vai gostar, mas a gente ficou super-satisfeito com o resultado. O que pode ter irritado foi o fato de termos aberto mais o leque de composições no novo disco. E a gente descobriu que dentro do meio musical brasileiro existem muitas coisas boas além do que estávamos fazendo e não tinha sentido ficar preso naquilo. Ao tocar com esses artistas, automaticamente o nosso jeito de compor mudou. Então, querendo ou não nós vamos incomodar as pessoas que nos viam como uma banda de hardcore.

Qual é relação de vocês com o produtor Rick Bonadio. Até onde vai a influência dele dentro da banda?

Nós estamos numa vibe muito boa. A gente tem liberdade pra falar o que quiser e ele também. O Rick tocou em algumas faixas do disco e nós levamos coisas um pouco ousadas pro estúdio e ele curtiu.E o Rick sabe o que está fazendo. Se chega uma banda lá que não tem uma puta estrutura, que não passou pelo underground, ele vai fazer do jeito dele e acabou. Mas o NX Zero já tinha feito um disco sozinho, então a coisa já tava rolando bem. É que nem aquela lenda das gravadoras controlarem os artistas. Se o cara chegar e não tiver base nenhuma, você vai ser controlado, porque não vai ter nenhum argumento, e nem tem escola pra isso. Ele chegou num nível de confiança de perceber que a gente sabe o que está fazendo. Ele escuta muito a gente e tem muita experiência também, então é claro que nós o escutamos pra c* também.

A idéia de dar uma sofisticada no som com cordas e piano foi dele ou de vocês? É algo que gostariam de repetir mais vezes?

Nós sentimos que estávamos precisando trazer elementos novos, pra dar um brilho nas músicas e tal. O Rick falou então que tinha um amigo, que era o Eric Silver, que já tinha trabalhado com os Dire Straits, um cara fudido. Quando as músicas estavam praticamente prontas ele mandou pro cara gravar e quando ouvimos achamos que ficou maravilhoso. Outras coisas foram surgindo durante a gravação, uns lances de piano, percussão. E estamos sem preconceito, se ficou bom, se emocionou a gente não tem porque não fazer.

Até por estarem muito populares vocês são ao mesmo tempo uma das mais amadas e também das mais criticadas do Brasil. Como vocês enfrentam as críticas? Teve algo que você leu ou ouviu sobre a banda que te deixou irritado mesmo?

A gente é relax com isso, a gente vê que quem fala mal mesmo da gente é aquele crítico mais velho, muitas vezes músico frustrado e que tem aquele espacinho há 30 anos. E você vai ver as pessoas de quem eles falam bem e são artistas que levam 30 pessoas pro show. A gente não faz som pra crítico e sim pra galera que quer ouvir o nosso som, pra fã.

Vocês regravaram "Apenas mais uma de Amor", do Lulu Santos. Porque escolheram essa? Vocês pensaram em outras canções?

A gente estava entre o Djavan e o Lulu, porque a gente queria fazer uma versão de algum artista nacional pro nosso DVD. Quando a gente sentou pra tocar ela no estúdio na hora vimos que a música era aquela. E essa música marcou muita gente e queríamos mostrar uma coisa que marcou há muito tempo para um público mais novo, que é o nosso. é importante que eles saibam quem é o Lulu Santos e conheçam uma música maravilhosa como essa.

A outra música que não é de vocês é "Silêncio". Fale um pouco dela.

Essa foi feita pelo pessoal do Fresno. Eles deram meio que de presente e o legal é que querendo ou não quando você toca uma música de outra pessoa ela sai diferente.
Dá pra ver que tem uma camaradagem grande entre as bandas...
Tem que rolar, porque às vezes a gente vê que com algumas bandas que estão no cenário rola que nem uma disputa ou melhor uma inveja e rock pra mim é o contrário disso tudo. A mentalidade tem de ser algo como “pô eles estão dando certo, então vamos ficar juntos pra todo mundo dar certo”.

Que som faz a cabeça do NX Zero hoje me dia?

Que pergunta difícil cara (risos). Digo isso porque a cada dia a gente escuta alguma coisa diferente porque é um trabalho que a gente tem de fazer né? Eu estou ouvindo o cd da Duffy, eu gosto de som antigo e ela conseguiu pegar bem aquele clima. O Muse também, que tá vindo pra cá (a entrevista foi feita antes dos shows do grupo). Ele são foda. A gente tava em casa vendo esse dvd ao vivo deles e todo mundo pirou. Até quem não conhecia virou fã. A gente é muito eclético e o legal é isso, cada um da banda trás alguma coisa nova pros outros ouvirem, como o John Mayer que o nosso guitarrista, o Gê trouxe.

Você baixa muita música?

Eu prefiro comprar o CD eu sou meio romântico ainda. Aliás acabando esse papo eu vou buscar o disco solo do Taylor Hawkins (o baterista do Foo Fighters) que chegou pra mim.

"Cedo ou tarde" está em primeiro lugar aqui no Vaga-lume. Fale um pouco sobre essa música?

Essa foi uma das primeiras a chamar a atenção no CD. Quando fomos mostrar as músicas novas pro pessoal da gravadora, essa foi meio que unânime. Todo mundo que ouvia gostava. E ela tem uma mensagem forte porque foi feita pro pai do Gê que faleceu quando ele tinha dois anos. o que eu acho legal dessa música, e também do clipe, é que ela passa uma mensagem de valor à família. Porque isso é muito importante. E a gente abriu o cd com essa música, que não é a coisa óbvia. A gente não abriu o disco com uma música porrada.

NX Zero/Platina

A banda levantou o Domingão e recebeu uma surpresa especial no programa.

O grupo ganhou disco de platina pelo seu cd e dvd de ouro do lançamento “Razões e Emoções”. Veja o momento emocionante que a banda viveu ao saber da notícia no site do programa clicando AQUI.
No programa, Faustão também mostra a rotina de trabalho da banda e fala sobre a carreira dos meninos do NX Zero. Conheça um pouco mais sobre Diego Ferrero (vocal), Leandro Rocha (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Conrado Leal Grandino(baixo) e Filipe Duarte Pereira Ricardo(guitarra).

Assista ao vídeo que mostra o dia a dia dos musicos que são sucesso no país!Para ver mais clique AQUI.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Tudo passa..


Túlio Dek fez uma participação no novo cd do NX 'AGORA' nas músicas "Bem ou Mal" e "Além das Palavras", para ficar uma parceria completa o Di fez uma participação no cd dele também, na música "Tudo Passa" que é trilha sonora da novela da Rede Globo - A Favorita, Diego coloca sua voz e ainda grava o clipe.
Para você que ainda não viu o vídeo agora você pode conferir no You Tube, o clipe ficou muito bem produzido a letra da música é linda e as imagens perfeitas, então não perde mais tempo confira o novo clipe de Túlio Dek com Diego Ferrero clicando AQUI .


Para saber mais sobre o rapper acesse o Myspace clicando AQUI.




Retirado do blog “território nx zero

terça-feira, 5 de agosto de 2008

*The disease that doesn't cure

Doesn’t cure


The disease that doesn't cure
It’s the one that more hurts you
Don’t continue carrying that stain
Don’t throw your reason of living away.

(Give me your hand)

Will it be that some day I will get lost?
You can loosen your smile
Because I will protect you
I only transmit my voice to you
And they still say
That the wind helps doing you to hear.

(Like this, I will meet you)

The disease that doesn't cure
It’s the one that more hurts you
You are not smiling, therefore you don't like people
Don’t say those last words
Everything that happens in the future has it’s signify

If it continues like this, maybe you notice later
Will it be that that hour will come?
One day you will understand completely

By: Antonio Marcos P. Ferreira

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

*Rhythm

Rhythm

Left back
In the line of the time
I forget what is to have hurry.

Knowing that cannot have faith in the expectations.

And I am ready to give up.
Everything flaw!
During hours of pain
We will express love and to proceed
Everything flaw!

Going in the direction that I find
I get up for a great purpose.

No there is anything to fear
Crossing this life
That it doesn't have answers
Maintaining my rhythm.

Everything flaw!
During hours of pain
We will express love and to proceed
Everything flaw!

No there is anything to fear
Crossing this life
That it doesn't have answers
Maintaining my rhythm.

It is good to live in my rhythm.

by: Antonio Marcos P. Ferreira

domingo, 3 de agosto de 2008

Léo/35mls/entrevista/Oito Por Um

Nesta edição do "Oito Por Um"(ValePunk) tivemos a participação de Léo, vocalista da banda paulistana 35mls.
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1. Qual a importância da música para você?
Música é tudo pra mim. O meu dia-a-dia é movido a música, não consigo me imaginar fazendo algo que a música não esteja relacionada.


2. Qual a banda que você mais ouviu até hoje?
Hum, pergunta difícil! Mas acho que o disco "For Monkeys" do Millencolin eu cheguei a ouvir umas 10 vezes por dia. (risos)


3. Quais músicas poderiam entrar na trilha sonora da sua vida? Por quê?
Vish, são tantas! Tem muitas músicas que tem toda uma história pra mim. São essas que entrariam. Sei lá, "Comfortable" do John Mayer, "Boys of Summer" do The Ataris, entre muitas outras.


4. Qual o subgênero do Rock você diria que está realmente no underground hoje em dia?
Vou responder de forma inversa. Acho que o powerpop está bastante em alta.
5. Qual o item mais importante, daqueles que não tem preço, relacionado a musica que você tem?
Minha guitarra tem me acompanhado a um bom tempo e tenho um carinho muito especial por ela, por ser a minha primeira. É o meu xodó. (risos)
6. Cite músicas para o início de um dia difícil.
Vambora, vambora! Tu! Tá na hora! Vambora, vambora! – risos . Ouço essa música e tenho vontade de sair fazendo várias coisas (risos). Obs: a música citada é: ? - ?.
7. Cite músicas para momentos de sexo.
Ah, dependendo do momento! Pode ser desde System of a Down até Bjork. (risos)
8. Cite músicas para festas sem graça.
Se a festa estiver sem graça, coloque 35 (35mls – sua banda)! Muita curtição! (risos)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tavares/fresno/entrevista/ValePunk



Breve papo com o Tavares, baixista do Fresno. Na entrevista, Tavares fala sobre as expectativas do novo álbum da banda, "Redenção", o qual marca a estréia da banda na Arsenal Music.


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ValePunk: Quais são as expectativas para o CD novo?
Tavares: Eu acho que para o disco novo a expectativa é a melhor possível. Tanto tempo gravando, tanto tempo ensaiando, tanto tempo concebendo ele. Ele nascer era a maior dificuldade, agora que tem um mês e pouco aí, ele está na lista dos mais vendidos do Brasil e isso a gente não conseguiu através de jabá. Isso demonstra o melhor que a gente faz, nos shows também. Vamos tentar se estabilizar como uma banda grande.


ValePunk: E o que vocês acharam do resultado do CD?
Tavares: Eu acho assim, é o que eu disse, a gente ficou tanto tempo fazendo ele que o resultado não podia ser outro a não ser o que exatamente a gente queria. A gente ficou muito livre no estúdio pra fazer do jeito que a gente esta acostumado. Ninguém se impôs muito, nem tentou ditar regras. Muita gente que mandou na história, e ta aí. Eu não tenho do que reclamar, pra mim é o melhor disco de todos da Fresno.


ValePunk: E por quê vocês não incluíram “Seis” no CD?
Tavares: Porque embora seja uma música que tenha dado um alarde, era uma música que não se encaixava no contexto do disco. É uma música legal e tudo, quem sabe futuramente ela possa ser gravada. Quem sabe não. Mas é isso. Ela tava fraca demais comparada às outras.


ValePunk: Qual a sua música preferida?
Tavares: Ah! A minha música preferida é “Milonga”, né?!


ValePunk: Por causa dos teus berros?
Tavares: Não...não! (risos) Porque é muito pessoal, acho que assim... as músicas que escrevemos nesse disco: Milonga, Redenção, Europa, são muito pessoais. Milonga é uma música muito resolvida pra contar uma história inteira e na hora que ela vai passar pra festa, ela vira uma festa e termina de um jeito impressionante. Eu acho que eu disse tudo o que eu queria falar pra uma pessoa especial.


ValePunk: E quais são as expectativas da banda com a gravadora nova?
Tavares: Com relação à gravadora, a idéia é trabalhar com eles pra que eles trabalhem com a gente. A gente sempre soube se virar muito bem quando a gente não tinha gravadora. Agora a gente ta começando com isso e sabemos que temos que trabalhar bem com eles para eles trabalharem bem com a gente. Eles estão fazendo muita coisa legal. Tinha coisas que antigamente seria impossível fazer. Hoje em dia a gravadora é muito mais empresariamento. Gravadora e empresário hoje são unidos. A gravadora consegue umas coisas absurdas pra gente. Existe até um exemplo, que não me lembro agora, mas, coisa que no boca a boca a gente não conseguiria nunca. Então eu acho que gravadora é bom porque ela consegue uns atalhos, assim.

Gabriel/Fake Number/entrevista

Aqui você pode conhecer as opiniões de figuras que você curte de alguma forma dentro do mundo da música, seja ouvindo ou lendo seus trabalhos.

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1. Qual a importância da música para você?
Talvez a coisa de maior importância na minha vida. Resumindo, música é minha vida!

2. Qual a banda que você mais ouviu até hoje?
The Number Twelve Looks Like You, Foo Fighters e Radiohead.
3. Quais músicas poderiam entrar na trilha sonora da sua vida? Por quê?
Ah, várias! "Like a Cat", do Number Twelve Looks Like You, "My Hero", do Foo Fighters, "Bullet With Buterfly Wings", do Smashing Pumpkins, "Paris In Flames", do Thursay, "Men In The Box", do Alice In Chains, "Chapter Four", do Avenged Sevenfold, "Stay Together For The Kids", do Blink182, "Karma Police", do Radiohead, "Serenatas e Violas (fique quiéta Ophélia)", do Opera Novel, "Love to Hate, Hate to Me", do Static Lullaby, "Nine In The Afternoon", do Panic At The Disco, "Ebolarama", do Everytime I Die, "Sensaçao de Cinza", do Itsari e "Naive Orleans", do Anberlin. Meu, tanta coisa, se eu for falar todas fico aqui até amanhã! Sem contar músicas das minhas bandas que de alguma forma expressam algo de mim.
4. Qual o subgênero do Rock você diria que está realmente no underground hoje em dia?
Hoje em dia tem derivado de tudo, né? Até "nintendocore" já existe (risos)! Mas acho que o que logo estoura é o "powerpop", pois é dançante, é feliz, pode ser pesado ou leve, eu acho bom demais. Mas o tal "hardcore melódico" ou "emo" vai continuar dominando, eu acho.
5. Qual o item mais importante, daqueles que não tem preço, relacionado a musica que você tem?
Minha guitarra Epiphone Gothic é minha queridinha, tenho maior carinho por ela, mas não tenho muito apego com coisas materiais (risos). Acho que um CD do Static Lullaby que ganhei faz uns 4/5 anos, que me influenciou para caralho, me fez ter vontade mesmo de tocar e seguir em frente.
6. Cite músicas para o início de um dia difícil.
Em dias difíceis tem coisas que se você ouve, dá vontade de pular da ponte, então coisas pesadas ajudam a não fazer isso. Tipo, "Freak Gasoline Fight Accident", do It Dies Today, "94 hours", do As I Lay Dying, "Bat Country", do Avenged Sevenfold, "Awake and Lifeless", do A Dozen Furies e "Panassonic Youth", do Dillinger Escape Plan.
7. Cite músicas para momentos de sexo.
Para fazer "amor", tipo um Portishead e Denali, que é mais tranquilo. Agora "sexo sexo", algo tipo AC/DC e algumas músicas do Avenged Sevenfold são boas. Vai de momento, de pessoa, sei lá né?!
8. Cite músicas para festas sem graça.
Qualquer música do Forever The Sickest Kids ou do Cobra Starship serve pra animar qualquer festa miada. Também tem bandas como o Four Year Strong, o Power Space, o Breathe Carolina e o Gym Class Heroes que são boas para isso. Tem uma brasileira que anima bastante também, o Cine! Estas são essenciais para fazer todo mundo levantar do sofá pegar uma cerveja e dançar.

NX Zero/entrevista/Valepunk

NX Zero
Confira uma entrevista exclusiva com a banda NX Zero, o novo fenômeno do rock nacional. A banda nos conta sobre essa sua nova fase dentro da major Arsenal Music, gravadora capitaneada pelo famoso produtor Rick Bonadio, e que possui em seu cast artistas como CPM22, Hateen, Tihuana, entre outros.
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>>> Como e onde a banda se formou? E vocês tinham alguma pretensão no inicio?
A banda é de 2001, começou com Daniel, Yuri e Philip, que hoje atuam em outras bandas, todos somos de São Paulo, e começamos tocando covers na brincadeira mesmo, e depois a compor naturalmente algumas musicas, e queríamos mesmo apenas nos divertir.



>>> E quais foram às dificuldades que a banda passou no inicio de sua formação?
As dificuldades eram muito ocultadas pelo tesão que tínhamos de ter um lugar para ensaiar todo sábado, então era bem aquele lance começo de namoro, sabe? Que tudo é lindo e tal... Foi bem por ai, até começarem a entrar problemas de família por causa de colégio e tal, normal, neh?!?!?!



>>> Alguém da banda ainda estuda ou trabalha?
Nós decidimos entrar 100% no que queremos mesmo, que é musica, então naturalmente “largamos” nossos empregos e faculdades, afinal somos roqueiros, né? (risos) PS: Não tentem isso em casa, ou não...



>>> E as letras das músicas? Em que vocês se inspiram para escrevê-las?
Tentamos manter o realismo do nosso cotidiano mesmo, para ficar bem sincera nossa mensagem, e para também não fugir do que realmente vivemos e sentimos.



>>> Em seu inicio, o NX Zero utilizou bastante a internet como meio de divulgação. Porém a internet também pode ser um meio prejudicial para uma banda. Em sua opinião, quais os pontos positivos e negativos em se usar a internet como ferramenta de divulgação?
Na verdade acreditamos que a Internet se torna um ponto positivo a partir do momento em que a banda já esta pronta para inicializar um trabalho de divulgação e amostra de sons, pois do que adianta se basear em imagens e em textos ilusórios quando não há consistência sonora?



>>> Por que a banda optou em retirar as suas músicas do site Trama Virtual?
Porque daremos prioridade para as músicas em nosso Web Site Oficial.






>>> Qual foi a repercussão do primeiro disco da banda, lançado pela Urubuz Records? Esse álbum ainda está em catálogo?
Cara foi bem melhor do imaginávamos para época, pois não tivemos tempo realmente de produzir o CD e tal, simplesmente finalizamos arranjos e gravamos tudo semi ao vivo em 2 dias. Então o que saiu mesmo foi a nossa vibe e pronto, tivemos uma resposta a isso muito boa, tanto que trabalhamos em cima dele durante dois anos e meio. Ele está na ultima prensagem e depois disso não ira ser mais fabricado, ou seja, peça de colecionador. (risos)



>>> Como rolou o contato com o produtor Rick Bonadio? Como ele conheceu o som da banda?
Ele já tinha ouvido falar pelo pessoal das bandas que trabalham com ele, e foi a convite do Marcão, dono do Hangar 110, que ele foi nos assistir tocando.



>>> E qual a diferença de se trabalhar numa gravadora grande? Quais dicas você dá para as bandas que buscam o mesmo objetivo do NX Zero?
Agora somos realmente músicos, trabalhamos com música, o que antes nao tinhamos tempo para priorizar. Qual objetivo? Assinar com gravadoras? Acho que se uma banda já é criada pensando nisso, já começa com uma pretensão que atrapalha o processo-criativo-natural . Se o objetivo for batalhar mesmo amando o que faz e querer realmente ser músico e passar por tudo que acham que não se passa então vá fundo.



>>> Me conte como foi processo de produção do clipe de "Além de Mim". O resultado foi o esperado?
Foi empolgação generalizada, nossa primeira grande produção de audio visual, e acima de tudo fazendo o que sabemos e que queremos mostrar: tocando.



>>> Então é isso, valeu pela entrevista. Deixe um recado para nossos leitores.
Keep rocking guys. Valeu o espaço.